Marcelo Almeida do Nascimento

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Neste blog você encontrará os textos originais dos meus projetos literários, peças teatrais, roteiros e apresentação de jogos de tabuleiro. osbatutas@yahoo.com.br

Escrever para quê?

O título acima faz parte de uma discussão que termina na seguinte conclusão: Ler para quê? Há muitos anos tenho desenvolvido minha teoria a respeito dos hábitos da leitura e do gosto pela literatura. Por isso estou voltando a usar este blog para discutir um pouquinho sobre a falta de leitura e o comprometimento disso na escrita. Afinal, para que escrever se não há ninguém para ler.



sábado, 1 de maio de 2010

A MAIOR COINCIDÊNCIA DO MUNDO!

As estáticas são um meio interessante de você ver o mundo. Funciona como uma espécie de análise matemática, gráfica e funcional da realidade em que vivemos. As nossas relações em comum, nossa vida social, nossos sonhos e anseios.
Existe um advérbio derivado da palavra estatística que, devido ao seu grande emprego em textos estatísticos, virou um verdadeiro lugar comum, principalmente em ocasiões em que você não tem a mínima idéia do que está falando, mas precisa de alguma palavra que lhe dê respaldo técnico e soe de forma a torna-lo dominador do assunto.
E assim nasceu a palavra estatisticamente. Em textos políticos ela aparece para embasar discussões a respeito de renda; em textos universitários para encher lingüiça, e em termos práticos não serve para nada mesmo.
E em termos de leitores para meus livros ela surge empregada de um modo defectivo, ou seja, estatisticamente não se tem noção de quem lerá seu livro. Isso porque, se partimos da análise lógica que subverte a ciência, ou seja, a de que os iguais se atraem, é, estatisticamente falando, muito difícil achar alguém que compartilhe as mesmas idéias que eu, e, assim, goste e leia do que eu venha a escrever.
Se meu analista ler isso, vai pensar em me receitar algumas doses de algum antidepressivo da moda para tentar cuidar da minha auto-estima. Mas ele não precisa se preocupar. Estatisticamente falando estou entre tantos escritores que não saem do seu ostracismo e escrevem para milhões de pessoas que não sabe se, algum dia, alguém lerá os seus escritos.

Um comentário:

  1. Querido Marcelo, você já esta utilizando o remédio que lhe recomendei: três doses de imaginação, duas de criatividade, cinco "pitadas" de coragem, e após misturar bem, acrescente transpiração a gosto.
    Quanto a auto-estima é só acrescentar amor à receita.
    O fermento é a curiosidade, use com sabedoria, senão as palavras incham e se tornam monótonas e incompreensíveis.
    Acredite, tuas palavras serão lidas e ouvidas.

    Um grande abraço,

    Do seu Analista...

    Prof. Danilo

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